Cheguei
a pensar que seria, que seria tal como os meus pequenos sonhos em que
deles tu fazias parte. Cheguei a acreditar que todos esses pequenos
sonhos algum dia fizessem parte da vida real, na realidade sabia que
não, que nunca haveria tempo suficiente para viver tudo o que eu vivi
contigo nesses meus sonhos. Nem todo o tempo do mundo suportaria o tempo
que queria passar contigo, todo o tempo que imaginei passar contigo.
Nem o eterno chegaria para desfrutar do tempo que passaríamos juntos,
todo o tempo que queria que estivéssemos juntos, o tempo em que imaginei
estarmos juntos. Em cada promessa fantasiada por mim em noites em que
não havia o teu calor, eu jurei cumpri-las mesmo que tu nunca as visses,
sentisses. Jurei a mim mesma que cumpriria todas as promessas mesmo que
nunca soubesses quais, mesmo que não soubesses que existiam promessas
feitas, mesmo que não houvessem promessas feitas eu iria cumpri-las todas, irei
cumpri-las todas, porque maior promessa de todas é a que te amo, e se
eu cumprir a promessa de te amar eu cumpro tudo o resto, e é inevitável
não cumprir, porque te amo, e hei de amar-te mesmo quando me esquecer de
ti, porque só nos sonhos me esquecerei. É impossível esquecer-me de ti.
É impossível apagar a única forma de amar, a minha forma de amar. A
minha forma de amar é amar-te e é impossível apagar isso, porque hei de
amar-te sempre. Se algum dia eu deixar de amar, de te amar, é no dia em
que a minha respiração parou, por tempo eterno, e para lá desse tempo
quem sabe eu continuarei a amar-te da mesma maneira.
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