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01/12/2013

Saudade do que nunca tive


A saudade não mata mas mói. No meio de dúvidas, e de incertezas, as saudades não mudam, não aumentam mas também não diminuem. Por entre textos escritos sob a tua imagem, a tua pessoa, e o nosso passado, não há nada que me faça respirar de alivio porque simplesmente já não estás, talvez por nunca teres estado. De certo que serei a única, de entre nós os dois, a senti-lo, a sentir esse sentimento inquietante que ocupa parte do meu dia. Poderia ocupar-se do teu, e livrar-me desses pensamentos e sentimentos que não me deixam seguir, achar um novo amor e viver com ele tudo o que queria ter vivido contigo, antes de negares isso. Levas-te parte de mim e faria tudo para recuperá-la mas não encontro maneira de virar uma página ardida, porque mesmo sem existir continua tão presente em mim, não encontro forma de esquecer aquilo que deixou uma marca tão funda no momento, no primeiro e último momento. Destruida em cinzas, tal como a página que conta tudo o que fomos, mesmo não sido nada, sinto-me assim, destuida.

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